Houve uma época dourada na história da dramaturgia nacional em que a grande vedete era o Teatro de Revista. No Brasil, esse tipo de dramaturgia chegou na segunda metade do século 19, tornando-se uma das mais relevantes manifestações culturais da época. No início, caracterizava-se por passar em revista o ano anterior, numa espécie de retrospectiva dos fatos políticos e sociais mais marcantes do período. Tratava-os de forma satírica e utilizava muita música e dança durante as cenas, tendo como lema o seguinte bordão: “muito riso e pouco sizo”. No final daquele século, despontava um dos grandes dramaturgos brasileiros, Arthur Azevedo. O gênero espalhou-se pelos maiores centros culturais do país, inclusive no Pará, e manteve-se em alta até a consolidação do cinema e a chegada da televisão nos anos 50.
E, para dar início as comemorações dos 50 anos da ETDUFPA, Belém receberá, no início de dezembro, uma revista paraense que foi montada pela lª vez no ano de 1931: “A Casa da Viúva Costa”, consagrada pelos críticos, à época, como um legítimo representante do teatro de revista brasileiro, de autoria de Antonio Tavernard e Fernando Castro. Aguardem.
Por: Harles de Oliveira.
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